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Vírus do papiloma humano (HPV): causas e prevenção

3 mins. leitura

Indíce
  1. 1. O que é?
  2. 2. Como se transmite
  3. 3. Sintomas
  4. 4. Grupos de Risco
  5. 5. Prevenção e tratamento

O vírus do papiloma humano (HPV) é uma das Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) mais comuns, a nível mundial.

Estima-se que entre 75 a 80% das mulheres e homens sexualmente ativos sejam infetados pelo vírus em alguma altura das suas vidas.

No nosso país, e de acordo com dados divulgados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), 20% das mulheres com idades entre os 18 e os 64 anos estão infetadas pelo HPV.

Fique a saber o que causa esta infeção e como prevenir.


O que é o vírus do papiloma humano?

O vírus do papiloma humano é muito frequente e altamente contagioso.

Ao todo, existem mais de 150 tipos diferentes de vírus do papiloma humano, sendo que 40 afetam sobretudo os órgãos da região genital, como a vagina, a vulva, o colo do útero e o pénis.

Dividem-se em tipos de alto e baixo risco, conforme as doenças que causam.

Entre os vírus do papiloma humano de baixo risco estão os tipos 6 e 11, os responsáveis pela maioria das doenças benignas provocadas pelo HPV, como é o caso dos condilomas (verrugas genitais).

Quanto aos vírus do papiloma humano de alto risco, estão identificados 15 serotipos do vírus. Os tipos 16 e 18 são os mais frequentes, sendo os responsáveis por 70% dos problemas mais graves.

Apesar de 90% das lesões provocadas pelo HPV regredirem espontaneamente ao fim de dois anos, por via das defesas do sistema imunitário, a infeção pode provocar várias doenças cancerígenas, nomeadamente:

  • Cancro vaginal;
  • Cancro anal;
  • Cancro da vulva;
  • Cancro orofaríngeo (que afeta a parte da garganta logo atrás da boca);
  • Cancro peniano (que pode surgir no pénis ou apenas na pele que o cobre).

De realçar, ainda, que o HPV constitui o principal fator de risco para o cancro do colo do útero, já que, em todos os casos notificados, existiu uma infeção prévia por este vírus.


casal na cama

Como se transmite

Geralmente, a infeção pelo HPV é transmitida por via sexual, seja sexo vaginal, anal ou oral, e também através do contacto com a pele ou com as mucosas.

Embora menos frequente, este vírus também pode ser transmitido durante o parto, ou através do líquido amniótico.

Não é totalmente conhecido o tempo de incubação, mas estima-se que possa ocorrer entre um a seis meses após o contacto com a pessoa infetada.


Sintomas

A infeção por HPV é silenciosa. Por norma, não evolui para doença sintomática.

Nos casos em que há sintomas, podem manifestar-se sob a forma de:

  • Prurido na zona genital;
  • Ardor ou dores durante as relações sexuais;
  • Surgimento de verrugas, nomeadamente, na região genital ou anal;
  • Corrimento anormal;
  • Hemorragias fora do período normal da menstruação.

Grupos de risco

O risco de infeção por HPV é maior nos primeiros 10 anos após início da atividade sexual e nos seguintes grupos:

  • Jovens entre os 15 aos 25 anos (a infeção de transmissão sexual é mais frequente nestas idades);
  • Pessoas com vários parceiros sexuais e que não utilizam proteção;
  • Pessoas com imunidade baixa;
  • Grávidas.

rapariga a ser vacinada contra o HPV

Prevenção e tratamento

Prevenir o HPV passa, desde logo, pela utilização correta e consistente do preservativo.

Quem souber ser portador deste vírus deve igualmente ter o cuidado de informar o seu parceiro.

Outro importante método de prevenção é a vacina, que está integrada no Programa Nacional de Vacinação.

A sua administração pode ser feita gratuitamente, estando recomendada às raparigas aos 10 anos. Os rapazes nascidos a partir de 2009 também podem tomar a vacina com a mesma idade.

As mulheres, mesmo que tenham tomado a vacina, devem fazer uma citologia (teste de Papanicolau), a cada três anos, entre os 25 e os 65 anos. Os homens, por seu lado, podem fazer o teste de HPV ADN, se recomendado pelo médico.

Ainda não existem medicamentos que eliminem o vírus do organismo. Contudo, na maior parte dos casos, este é eliminado pelo sistema imunitário.

Os tratamentos disponíveis incidem, normalmente, nas lesões (verrugas) provocadas pela infeção. Podem passar por medicação de utilização tópica, eletrocirurgia, laser, crioterapia (aplicação de frio) ou cirurgia.

Aviso: O Blog Mais Saúde é um espaço meramente informativo. A Medicare recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento, não devendo nunca este Blog ser considerado substituto de diagnóstico médico.

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