Rosácea: o que é e como controlar os sintomas
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Indíce
- 1. O que é?
- 2. Sintomas
- 3. Fatores desencadeantes
- 4. Qual o Diagnóstico?
- 5. Qual o tratamento?
A rosácea é uma doença inflamatória crónica da pele. Não tem cura, mas é possível controlar os sintomas e prevenir crises.
A rosácea é uma inflamação crónica da pele não contagiosa, que se manifesta principalmente no rosto, causando vermelhidão ou inchaço, por exemplo.
Surge normalmente entre os 30 e os 60 anos, em pessoas com a pele mais clara. É mais frequente nas mulheres, embora com maior gravidade nos homens.
Esta doença não tem cura, pois a causa específica é desconhecida. Contudo, é possível controlar os sintomas e prevenir crises. Saiba como.
O que é a rosácea
A rosácea é uma condição inflamatória crónica comum da pele que afeta principalmente o rosto, estando identificados diferentes subtipos. Os mais comuns são:
- rosácea eritemato-telangiectásica;
- rosácea pápulo-pustulosa;
- rosácea fimatosa;
- rosácea ocular.
Esta inflamação não está relacionada com uma higiene descuidada e também não é contagiosa. Ou seja, não se transmite através do contacto com a pele ou com objetos usados pelo paciente, como toalhas ou roupa de cama.
Sintomas
São vários os sintomas associados à rosácea. Podem variar de pessoa para pessoa e incluir:
- Vermelhidão no rosto, sobretudo nas bochechas, nariz, testa e queixo;
- Pele sensível e irritada;
- Inchaço e sensação de calor no rosto;
- Borbulhas ou espinhas semelhantes às da acne;
- Lesões inflamatórias, como pápulas e pústulas (pequenas bolas com pus);
- Vasos sanguíneos visíveis na superfície da pele;
- Pele espessa.
Quando a pessoa tem rosácea ocular, os olhos e as pálpebras ficam secos, irritados e inchados. Em certos casos, os sintomas oculares precedem os sintomas cutâneos.
Com o passar do tempo, a rosácea pode engrossar a pele do nariz, deformando-o e fazendo-o parecer bulboso (rinofima). Esta situação é mais frequente nos homens do que nas mulheres.
Fatores desencadeantes
Embora a causa exata da rosácea seja desconhecida, há vários aspetos que podem motivar uma crise ou piorar os sintomas, nomeadamente:
- Exposição solar excessiva;
- Mudanças bruscas de temperatura;
- Vento forte e humidade;
- Stress;
- Exercício físico intenso;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Banho com água muito quente;
- Alimentos picantes e bebidas quentes;
- Cafeína;
- Laticínios;
- Algumas condições médicas.
Certos medicamentos como corticosteroides e doses elevadas de vitamina B6 e vitamina B12 são outros dos fatores desencadeantes.
Diagnóstico
Não existem testes específicos para detetar a rosácea. O diagnóstico é feito através de avaliação clínica. Ou seja, baseia-se no aspeto da erupção cutânea e nos sintomas relatados pelo paciente.
Em determinados casos, pode ser realizada uma biópsia de pele para excluir outras patologias ou para diagnosticar rosácea granulomatosa, que se manifesta geralmente na superfície lateral da face e no pescoço.
Tratamento e prevenção
- Não consumir alimentos e bebidas que possam originar a rosácea;
- Usar protetor solar diariamente e evitar a exposição excessiva ao sol;
- Optar por produtos suaves de limpeza facial e que não irritem a pele;
- Gerir o stress.
É, ainda, fundamental consultar um dermatologista, para que o tratamento seja ajustado ao tipo e à gravidade da doença.
O médico pode prescrever cremes ou géis para colocar sobre a pele. Por vezes, o paciente pode ter de tomar antibióticos, durante 6 a 16 semanas. E, em certas situações, a rosácea é tratada com laser ou com luz intensa pulsada (IPL).