Clamídia: saiba tudo sobre esta infeção
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Indíce
- 1. Quais os sintomas?
- 2. Diagnóstico e Tratamento
- 3. Como prevenir?
A clamídia é na maioria dos casos assintomática, ou seja, sem sintomas, e transmite-se durante relações sexuais desprotegidas, através do contacto direto com os fluídos genitais de alguém infetado.
Se existir suspeita de infeção, é importante que recorra ao seu médico, pois podem surgir complicações se a infeção não for tratada.
Clamídia: sintomas, tratamento e prevenção
Esta é uma infeção sexualmente transmissível causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, constituindo uma das causas da infertilidade masculina e feminina. O contágio acontece quando há contacto sexual desprotegido com uma pessoa que esteja infetada através de sexo vaginal, oral ou anal.
Ainda que possa acontecer em qualquer idade, é mais frequente em pessoas jovens, podendo afetar homens e mulheres com múltiplos parceiros sexuais e que não usem preservativo.
Se infetada e sem o tratamento adequado, a mulher grávida pode também transmitir a infeção ao bebé durante o parto. O que poderá gerar complicações na criança como conjuntivite ou pneumonia por clamídia.
De referir que quem já foi infetado no passado, pode voltar a sê-lo.
Sintomas
Na maioria dos casos, as pessoas infetadas pela clamídia não apresentam quaisquer sintomas. No entanto, quando há sintomas, estes aparecem entre a primeira e a terceira semana após o contacto sexual com a pessoa infetada.
Nas mulheres, os sintomas mais comuns são:
- Alteração na quantidade, cheiro ou cor do corrimento vaginal;
- Hemorragia vaginal depois das relações sexuais ou entre as menstruações;
- Dor abdominal;
- Dor durante as relações sexuais;
- Dor ou sensação de ardência a urinar;
- Náuseas;
- Febre.
Nos homens, os sintomas são mais frequentes são:
- Corrimento escasso pela uretra;
- Dor ou sensação de ardência a urinar;
- Dor testicular;
- Inchaço do escroto;
- Sensação de comichão na uretra.
De salientar que, mesmo sem sintomas, o contágio acontece. Por isso, é importante que procure um médico se suspeitar de uma possível infeção. Pois, quando não tratada, a clamídia pode provocar algumas complicações como:
- Epididimite e prostatite no homem;
- Infertilidade em ambos os sexos;
- Doença inflamatória pélvica na mulher;
- Disseminação para outros órgãos;
- Dor abdominal crónica;
- Parto prematuro;
- Recém-nascido de baixo peso;
- Aborto;
- Infeção ocular e pulmonar no recém-nascido.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por um médico através da avaliação de sintomas e colheita de urina e corrimento para análise. Caso se confirme a infeção por clamídia, devem-se realizar análises para outras infeções de transmissão sexual e de secreção uretral, além do próprio exame para detetar os anticorpos anticlamídia (IgM).
A clamídia tem cura e o tratamento é simples. É feito com recurso a antibióticos, durante um a sete dias, dependendo do antibiótico prescrito indicado pelo médico.
As relações sexuais devem ser evitadas até terminar o tratamento e os sintomas desaparecerem.
Prevenção
A única forma de prevenção é usar preservativo durante todas as relações sexuais.
Para evitar o contágio, ainda que sem sintomas, também poderá ser feito um rastreio laboratorial anual em pessoas que têm parceiros ocasionais ou vários parceiros.