mulher com dores abdominais

Pedra na vesícula: o que é, fatores de risco e tratamento

2 mins. leitura

Indíce
  1. 1. O que é?
  2. 2. Quais os Sintomas?
  3. 3. Fatores de Risco
  4. 4. Existe Diagnóstico?
  5. 5. Qual o tratamento?

A pedra na vesícula atinge mais as mulheres do que os homens. Saiba que fatores podem originar estas partículas e como tratar.

Na grande maioria dos casos, as pessoas nem se apercebem que têm pedra na vesícula. No entanto, nas situações mais graves, pode desencadear uma dor abdominal.

Esta situação é três vezes mais prevalente nas mulheres do que nos homens, surgindo sobretudo a partir dos 40 anos.

Além destes, há outros aspetos que determinam a formação destas partículas. Fique a saber quais e que tratamento existe.


O que é a pedra na vesícula?

A pedra na vesícula é designada clinicamente como “cálculo biliar” ou “litíase biliar”.

Localizada no abdómen, logo abaixo do fígado, a vesícula tem como função armazenar a bílis, uma substância que ajuda na digestão das gorduras.

A pedra na vesícula surge como consequência de um desequilíbrio nos componentes da bílis, nomeadamente quando esta contém demasiado colesterol ou uma concentração exagerada de pigmentos biliares (bilirrubina).

A cristalização destas substâncias pode dar-se também quando a vesícula biliar funciona mal, devido a um esvaziamento incompleto ou lento durante a digestão.

Estas pedras, ou cálculos, podem ser do tamanho de grainhas de uvas ou assemelharem-se a uma bola de golfe.


médico a pegar num cálculo biliar

Sintomas da pedra na vesícula

Na grande maioria dos casos, as pedras que surgem na vesícula são tão pequenas que acabam por ser eliminadas nas fezes sem que a pessoa se aperceba e manifeste qualquer sintoma.

Mas se um cálculo biliar ficar preso numa abertura, na vesícula, pode desencadear uma dor abdominal súbita e intensa, que geralmente dura entre uma a cinco horas.

Este tipo de dor é conhecida como cólica biliar, ocorrendo habitualmente após as refeições, sobretudo se tiverem muita gordura.

Algumas pessoas com pedras na vesícula podem desenvolver outras complicações, como inflamação da vesícula biliar (colecistite), cujos sintomas são:

  • dor persistente;
  • pele ou olhos amarelados (icterícia);
  • febre alta ou calafrios;
  • dor abdominal prolongada que não melhora;
  • náuseas e vómitos;
  • fezes claras e urina com uma tonalidade semelhante à do chá.

caixa de pílulas anticoncecionais

Fatores de risco

A pedra na vesícula é mais comum a partir dos 40 anos e três vezes mais predominante nas mulheres do que nos homens. No entanto, após a menopausa, a incidência reduz bastante.

Entre os outros fatores de risco estão:

  • excesso de peso ou obesidade;
  • perdas de peso num curto espaço de tempo;
  • jejum prolongado;
  • gravidez;
  • pessoas na família com histórico de pedras na vesícula;
  • determinados medicamentos, como anticoncecionais;
  • sedentarismo;
  • patologias como Doença de Crohn, cirrose, diabetes ou anemia falciforme (hereditária).

Apesar deste problema ser pouco habitual nos jovens, também ocorrem casos nessa faixa etária, devido essencialmente à obesidade.


Diagnóstico

Geralmente, o ultrassom é o exame mais frequente para detetar pedras na vesícula. Porém, é possível fazer outros, como a ressonância magnética ou ainda a tomografia computorizada. O diagnóstico pode igualmente incluir análises ao sangue.


Tratamento

O tratamento geralmente só é necessário se os cálculos biliares causarem dor abdominal ou determinados problemas, como icterícia ou pancreatite aguda.

Nesses casos, pode ser recomendada a laparoscopia, para remover a vesícula biliar. Trata-se de um procedimento relativamente simples com um baixo risco de complicações.

É possível levar uma vida normal após esta intervenção. O fígado continua a produzir bílis para digerir os alimentos, escorrendo continuamente para o intestino delgado, em vez de se acumular na vesícula.

Aviso: O Blog Mais Saúde é um espaço meramente informativo. A Medicare recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento, não devendo nunca este Blog ser considerado substituto de diagnóstico médico.

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