senhora a falar com marido que sofre de demência

Demência: o que é e quais os tipos mais comuns

5 mins. leitura

Indíce
  1. 1. O que é?
  2. 2. Sintomas
  3. 3. Tipos de Demência
  4. 4. Diagnóstico
  5. 5. Tratamento

A demência afeta mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Este problema prejudica a memória, o pensamento, o raciocínio e o comportamento.

Neste artigo, pode ficar a saber o que é a síndrome demencial, as formas mais comuns e os fatores de risco, bem como possíveis estratégias para lidar com a doença.


O que é a demência?

O termo demência abrange uma série de doenças que afetam o cérebro e causam um declínio cognitivo progressivo.

Quem padece deste problema perde as capacidades de lembrar, memorizar e raciocinar, o que acaba por comprometer a realização das atividades diárias.3

Normalmente, o primeiro sinal da síndrome demencial é a falha de memória. Contudo, tal não significa que todos os que têm lacunas na memória sofram, ou venham a sofrer, de demência.

De referir, ainda, que, embora seja mais comum com o avançar da idade, a demência não faz parte do processo de envelhecimento normal.


senhora idosa a sentir desorientação

Sintomas de demência

Os sintomas variam consoante a forma específica de demência, mas, por norma, incluem:

  • Perda de memória recente e dificuldade em recordar eventos passados;
  • Dificuldade em encontrar as palavras certas e em expressar-se verbalmente, bem como em compreender os outros;
  • Desorientação no tempo e no espaço;
  • Mudanças de humor, comportamento e personalidade;
  • Dificuldade em realizar tarefas do quotidiano, como vestir-se ou cozinhar;
  • Problemas na capacidade de raciocínio e na tomada de decisões.

Tipos de demência mais comuns

A demência pode ser causada por diferentes doenças ou lesões, que, direta ou indiretamente, danificam o cérebro.

Assim, existem várias formas de demência, sendo estas as mais comuns:

  • Doença de Alzheimer: representa a maioria e pode contribuir para 60 a 70% dos casos de demência. A doença de Alzheimer carateriza-se por um declínio gradual da memória, dificuldade de concentração, confusão mental e mudanças de personalidade;
  • Demência Vascular: resulta de danos nos vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro e causa problemas de memória, dificuldades de raciocínio e problemas de fala;
  • Corpos de Lewy: caraterizada pela presença de agregados de proteínas no cérebro, a demência com corpos de Lewy causa sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, além de alucinações e flutuações no estado cognitivo.

Além de um grupo de doenças que contribuem para a demência frontotemporal, a demência pode também desenvolver-se após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), no contexto de algumas infeções, como o HIV, ou como consequência do alcoolismo e de lesões físicas repetitivas no cérebro.


Como é feito o diagnóstico

A demência deve ser diagnosticada por um médico especialista para se conseguir o tratamento adequado, bem como o planeamento dos cuidados necessários.

Geralmente, o diagnóstico inclui a avaliação do historial clínico do doente e a realização de exames físicos, testes cognitivos e análises laboratoriais.

Em certos casos, podem ser efetuados exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia computorizada, para descartar outras causas possíveis para os sintomas.


rapariga segura nas mãos de paciente com demência

Tratar a demência

Embora a demência não tenha cura e o tratamento possa variar dependendo da causa ou do estado da doença, existem diferentes abordagens que podem ajudar a gerir os sintomas e a melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada, bem como aliviar o peso sobre os cuidadores.

Num estado inicial, a terapia ocupacional, terapia cognitivo-comportamental e suporte psicológico podem melhorar o desempenho de determinadas atividades. Em certos casos, também podem ser utilizados medicamentos para retardar a progressão da doença.

Numa fase mais avançada, pode recorrer-se a medicamentos para tratar os sintomas associados a demências progressivas, que se dividem em duas categorias: terapêutica colinérgica e memantina.


Fatores de risco e prevenção

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da demência estão a idade avançada, histórico familiar, doenças cardiovasculares, diabetes, tabagismo e sedentarismo.

Apesar de nem todos os fatores serem modificáveis, o risco pode ser reduzido com a adoção de um estilo de vida saudável. Isso inclui a prática regular de exercício físico, manter uma alimentação equilibrada, controlar doenças crónicas e estimular a atividade mental.


Viver com demência

Viver com demência apresenta desafios significativos, tanto para a pessoa afetada quanto para os cuidadores e familiares. Compreender os diferentes aspetos da doença, desde os sintomas até às estratégias de tratamento e cuidados, é fundamental para prosseguir esta jornada.

Existem algumas estratégias que os cuidadores ou familiares podem implementar, nomeadamente:

  • Criar um ambiente seguro e adaptado, organizado e com rotinas consistentes;
  • Manter uma rede de suporte emocional e procurar associações ou grupos de apoio;
  • Utilizar técnicas de comunicação eficazes, como linguagem simples e gestos;
  • Estimular a participação em atividades sociais, passatempos e exercícios cognitivos;
  • Cuidar da própria saúde física e emocional como cuidador.

Para as pessoas diagnosticadas com demência, existem algumas medidas que podem ajudar a controlar os sintomas:

  • Manter-se fisicamente ativo;
  • Ter uma alimentação saudável;
  • Não fumar e evitar o consumo de álcool;
  • Realizar consultas médicas de rotina;
  • Anotar as tarefas e compromissos diários;
  • Continuar envolvido em passatempos e atividades de que goste;
  • Experimentar novas formas de manter a mente ativa;
  • Estar com amigos e familiares e ser participativo na comunidade;
  • Integrar um grupo de apoio ou associação.

Se for possível, também é importante que os pacientes com demência façam planos com antecedência. Por exemplo: identificar pessoas de confiança que possam apoiar na tomada de decisões e comunicar preferências, quando a doença já não permita fazê-lo.

Além disso, é essencial andar sempre acompanhado com um documento de identificação, endereço e contactos de emergência.

Aviso: O Blog Mais Saúde é um espaço meramente informativo. A Medicare recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento, não devendo nunca este Blog ser considerado substituto de diagnóstico médico.

Encontre aqui profissionais de saúde perto de si.

Contribua com sugestões de melhoria através do nosso formulário online.

Este artigo foi útil?

Obrigado pelo seu feedback.

Partilhe este artigo:

Obrigado pela sua preferência.

Irá receber no seu email as melhores dicas de Saúde e Bem-estar.
Pode em qualquer momento alterar ou retirar o(s) consentimento(s) prestado(s).

Receba as melhores dicas
de Saúde e Bem-estar

Precisamos do seu consentimento para envio de mais informação.

Encontre o melhor
Prestador Medicare perto de si

Código Postal inválido

Pesquise entre os mais de 17 500 Prestadores
da Rede de Saúde Medicare.

1 presente à escolha

ADESÃO ONLINE Presente à escolha

Aderir Online
Cartão Platinium Mais Vida
Quer aderir? Ligamos grátis! Esclareça as suas dúvidas com a nossa
equipa, sem compromisso.
Precisamos do seu consentimento para envio de mais informação.
Formulário enviado Obrigado pelo seu contacto. Será contactado em breve pela nossa equipa de especialistas.
Política de Privacidade