homem grisalho com ar pensativo

Andropausa: afinal em que consiste a "menopausa dos homens"?

3 mins. leitura

Indíce
  1. 1. O que é?
  2. 2. Principais Sintomas
  3. 3. Diagnóstico
  4. 4. Tratamentos
  5. 5. Como lidar?

À medida que os homens envelhecem, ocorre um período de mudanças hormonais denominado andropausa.

É, muitas vezes, chamada "menopausa masculina", apesar de essas mudanças serem distintas entre homens e mulheres. Além disso, existem diferenças na forma como se dão as alterações hormonais.

Saiba, a seguir, quais as caraterísticas da andropausa, como pode manifestar-se e que opções de tratamento existem.


O que é a andropausa?

A andropausa é, acima de tudo, caraterizada por uma diminuição nos níveis de testosterona, a hormona sexual masculina. Normalmente, esta redução dá-se entre o fim dos 40 e início dos 50 anos.

Os níveis de testosterona de um homem diminuem em média cerca de 1% por ano, após os 40 anos. Porém, a maioria dos homens mais velhos mantém os níveis de testosterona normais.

Estas mudanças hormonais ocorrem de forma gradual, ao contrário das alterações na menopausa que são mais repentinas.


homem a sentir-se cansado

Principais sintomas

Muitos homens não se apercebem que estão na andropausa, uns porque não apresentam sintomas e outros porque manifestam sinais semelhantes a condições médicas ou relacionados com o próprio envelhecimento.

Os sintomas da andropausa podem incluir:

  • Diminuição do desejo e atividade sexual;
  • Sensação constante de fadiga e falta de energia;
  • Disfunção erétil ou diminuição de ereções espontâneas;
  • Variações de humor, irritabilidade e depressão leve;
  • Dificuldade de concentração e problemas de memória;
  • Infertilidade;
  • Ginecomastia (aumento das glândulas mamárias masculinas);
  • Diminuição de força e massa muscular;
  • Redução da densidade óssea, perda de altura e fraturas;
  • Distúrbios do sono;
  • Aumento da gordura corporal, especialmente na barriga (gordura visceral);
  • Anemia;
  • Queda de cabelo e diminuição dos pelos do corpo;
  • Pele seca;
  • Afrontamentos e suores.

Este conjunto de sintomas é também designado deficiência de testosterona, deficiência de andrógeno e hipogonadismo de início tardio.

Patologias como diabetes, obesidade e doenças metabólicas podem contribuir para o desenvolvimento da andropausa. O tabagismo e o consumo frequente de bebidas alcoólicas são também causas possíveis.


homem sénior em consulta de urologia

Diagnóstico da andropausa

A presença de sintomas não é suficiente para fazer um diagnóstico, pois o estilo de vida ou fatores psicológicos podem ser igualmente responsáveis por muitos dos sintomas da andropausa.

Por exemplo, a disfunção erétil, a diminuição do desejo sexual e as alterações de humor podem ser causadas por stress, depressão ou ansiedade. A disfunção erétil pode, ainda, ser motivada pelo tabagismo ou por problemas cardíacos.

Assim, o diagnóstico da andropausa envolve uma avaliação médica abrangente, devendo ser feito preferencialmente por um urologista, com apoio da especialidade de endocrinologia.

Essa avaliação deve incluir a análise dos sintomas e do histórico clínico, bem como a realização de exames, nomeadamente:

  • Exame de sangue, para medir os níveis de testosterona;
  • Espermograma, que quantifica a produção de espermatozoides;
  • Exame do toque retal, que consiste na palpação da próstata para detetar nódulos ou áreas irregulares e duras;
  • Densitometria óssea, para diagnóstico da osteoporose.

Tratamento da andropausa

Quando os níveis de testosterona são inferiores ao normal em pacientes que não apresentam sintomas nem alterações na sua qualidade de vida, não é indicado qualquer tipo de tratamento, uma vez que pode ser consequência do processo natural de envelhecimento.

Em alguns homens, pode ser aplicada a Terapia de Reposição de Testosterona (TRT), se os níveis da hormona estiverem significativamente baixos e se os sintomas forem graves.

É importante discutir os benefícios e riscos da TRT com o seu médico, pois não é adequada para todos os homens, principalmente para os que têm histórico de cancro, apneia do sono ou insuficiência cardíaca. Também não deve ser realizada por quem teve recentemente um ataque cardíaco ou um Acidente Vascular Cerebral.


Estratégias para lidar com os sintomas da andropausa

Exceto se estiver a passar por grandes dificuldades, é possível lidar com a andropausa sem recorrer a nenhum tratamento.

Há várias estratégias que pode adotar para aliviar os sintomas e melhorar a sua qualidade de vida. Eis alguns exemplos:

  • Adotar hábitos saudáveis, como exercício físico regular, alimentação equilibrada e evitar o álcool e tabaco;
  • Gerir o stress com técnicas de relaxamento e, se necessário, procurar a ajuda de um profissional de saúde mental para lidar com questões emocionais relacionadas com a andropausa;
  • Ter uma boa higiene do sono, para dormir as horas suficientes;
  • Falar abertamente com a pessoa com quem partilha a vida, sobre qualquer problema sexual que possa estar a enfrentar.

Manter uma comunicação aberta com o seu médico é também fundamental para se sentir bem nesta fase.

Aviso: O Blog Mais Saúde é um espaço meramente informativo. A Medicare recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento, não devendo nunca este Blog ser considerado substituto de diagnóstico médico.

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