mulher tapa a cara diante de espelho partido

Como lidar com a esquizofrenia

3 mins. leitura

Indíce
  1. 1. Quais as causas?
  2. 2. Quais os sintomas?
  3. 3. Existe tratamento?
  4. 4. Diagnóstico
  5. 5. É possivel prevenir?

A esquizofrenia atinge cerca de 1% da população mundial e, por norma, manifesta-se no final da adolescência, surgindo mais precocemente no sexo masculino, onde ocorre entre os 15 e os 25 anos. No sexo feminino, tende a manifestar-se entre os 25 e os 30.

De acordo com o Censo Psiquiátrico de 2001, em Portugal, as esquizofrenias foram as patologias mais frequentes, com 3595 doentes (21,2%), seguidas das depressões com 2525 (14,9%) e das oligofrenias com 2268 (13,3%).

Segundo o mesmo estudo, entre as doenças psiquiátricas, a esquizofrenia foi a que causou mais internamentos e a terceira com mais procura de consultas.


O que é a esquizofrenia?

Algumas vezes incorretamente apelidada de "desdobramento de personalidade", a esquizofrenia é uma doença psiquiátrica crónica, que pode mesmo ser incapacitante.

A doença carateriza-se por alterações da função cerebral que afetam o pensamento, a perceção que a pessoa tem das coisas, e, como tal, o comportamento e as emoções. Ao afetar o doente ao nível da interação social, produz um forte impacto em todas as dimensões da sua vida.

A doença afeta também a família e, de uma forma geral, todas as pessoas que lidam com o doente.


Causas da esquizofrenia

Não há uma única causa para a esquizofrenia, sendo vários os fatores que podem levar ao desenvolvimento da doença, tais como fatores relacionados com o desenvolvimento neurológico, fatores genéticos e fatores ambientais, como o stress ou o consumo de drogas, nomeadamente canabinoides (um grupo de substâncias derivadas da canábis).


homem tapa os ouvidos durante um episódio de esquizofrenia

Sintomas mais comuns

Os sintomas mais comuns da esquizofrenia são:

  • Delírios: a pessoa convence-se de que está a ser perseguida ou alvo de uma conspiração internacional, entre outras ideias estranhas;
  • Alucinações: alterações da perceção, que levam a ouvir vozes e sons que não existem;
  • Falta de motivação para trabalhar, socializar ou para as tarefas mais básicas do dia a dia;
  • Falta de capacidade para relações interpessoais;
  • Dificuldade em sentir prazer;
  • Dificuldade em ter raciocínio lógico;
  • Transtorno de pensamento, que se torna evidente quando a fala é incoerente ou a pessoa muda de um tema para outro;
  • Comportamento bizarro, tais como atitudes de caráter infantil;
  • Incapacidade de concentração, para ler ou acompanhar uma história, um filme, e para realizar trabalhos que exijam atenção aos detalhes.

Como é diagnosticada a doença?

O diagnóstico da esquizofrenia assenta, essencialmente, na história clínica do doente, com recurso à análise dos sintomas e sinais da doença e da sua evolução.

O médico poderá recorrer a exames auxiliares de diagnóstico para descartar outras doenças, nomeadamente neurológicas, que podem apresentar sintomas semelhantes.


homem deitado no sofá em sessão de psicoterapia

Tratamento da esquizofrenia

A esquizofrenia não tem cura, mas os medicamentos e os tratamentos atualmente disponíveis permitem o controlo e até a remissão dos sintomas na grande maioria dos doentes.

O tratamento da esquizofrenia é, por norma, feito à base de medicamentos antipsicóticos, por forma a contrariar as alterações da função cerebral.

O doente esquizofrénico pode beneficiar ainda da psicoterapia e de terapias de reabilitação cognitiva, além de ser importante uma intervenção de suporte social, de modo a facilitar a sua reintegração funcional.

Tratando-se de uma doença crónica, é muito importante que o doente adira à terapêutica, prevenindo, assim, as recaídas.


É possível prevenir a esquizofrenia?

Uma vez que a esquizofrenia é uma doença com múltiplas causas, nomeadamente genéticas, não existem métodos infalíveis para prevenir o seu aparecimento.

De qualquer forma, deve evitar-se o consumo de drogas e ter atenção a alguns acontecimentos marcantes da vida, como uma situação traumática na infância ou uma depressão pós-parto, eventos que devem ser acompanhados e tratados por médicos especialistas.

Aviso: O Blog Mais Saúde é um espaço meramente informativo. A Medicare recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento, não devendo nunca este Blog ser considerado substituto de diagnóstico médico.

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