homem com dor no peito

5 causas comuns da arritmia cardíaca

4 mins. leitura

Indíce
  1. 1. O que são?
  2. 2. Causas da Arritmia
  3. 3. Diagnóstico e Tratamento
  4. 4. Precauções

As arritmias cardíacas implicam um problema nos sinais elétricos do coração que resulta num batimento cardíaco irregular. Embora nem sempre sejam graves, podem ser um sinal de danos significativos no coração ou de outras condições de saúde subjacentes.

Muitas vezes, a arritmia é desencadeada por um fator específico (um gatilho), mas, em alguns casos, desconhece-se o que a causou.

Neste artigo, fique a saber quais as causas mais comuns da arritmia cardíaca, como é feito o diagnóstico e tratamento.


O que são arritmias cardíacas?

As arritmias cardíacas são alterações no ritmo do coração que podem variar desde batimentos irregulares até batimentos muito rápidos (taquicardia) ou muito lentos (bradicardia).

Esta condição ocorre quando há uma disfunção na condução dos impulsos elétricos que regulam os batimentos cardíacos, podendo causar sintomas como palpitações, tonturas, sensação de falta de ar e, em casos graves, perda de consciência.

As arritmias dividem-se em diferentes tipos, nomeadamente bradicardia, arritmias supraventriculares, arritmias ventriculares, extrassístole, taquicardia sinusal, taquicardia ventricular mantida e fibrilhação auricular.

Podem ter complicações sérias, como aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Também podem resultar em morte súbita, dependendo da sua origem.

Com o envelhecimento, o coração pode sofrer alterações, como o desenvolvimento de cicatrizes e o impacto de outras doenças crónicas, que podem aumentar a probabilidade de desenvolver arritmias.

Os idosos têm também uma maior probabilidade de apresentar condições de saúde como hipertensão, insuficiência cardíaca, diabetes e problemas da tiroide, que podem favorecer o surgimento de arritmias.

Por outro lado, as arritmias originadas por defeitos cardíacos congénitos ou por doenças hereditárias são mais frequentes em crianças e em adultos mais jovens.


eletrocardiograma e objeto em forma de coração

Causas da arritmia cardíaca: as 5 mais comuns

As arritmias cardíacas podem ter causas distintas, classificando-se como primárias ou secundárias.

As arritmias primárias são originadas nas células responsáveis pela condução elétrica do coração e não estão associadas a qualquer doença do músculo cardíaco, das artérias coronárias ou das válvulas cardíacas. Algumas destas arritmias têm uma base congénita ou genética.

Já as secundárias resultam de uma doença cardíaca subjacente, como doença coronária, ou ainda fatores externos, como o alcoolismo e o uso indevido de drogas. Conheça, a seguir, as causas mais comuns para estas arritmias.


1. Doenças cardíacas estruturais

A doença arterial coronária, que envolve o estreitamento ou bloqueio das artérias que alimentam o coração, pode interferir no fluxo sanguíneo e na função elétrica do coração. A redução do oxigénio e dos nutrientes fornecidos ao músculo cardíaco aumenta o risco de arritmias, sobretudo após um enfarte do miocárdio.

São também fatores de risco para quase todos os tipos de arritmia a doença valvular cardíaca, a realização de cirurgia cardíaca prévia, a insuficiência cardíaca, a cardiomiopatia e outros danos no coração.


2. Hipertensão arterial

A pressão arterial elevada força o coração a trabalhar mais intensamente, resultando num aumento da espessura do músculo cardíaco (hipertrofia). Com o tempo, isso pode prejudicar a condução dos sinais elétricos, desencadeando arritmias.

A hipertensão arterial aumenta também o risco de desenvolver a doença arterial coronária.


3. Distúrbios eletrolíticos

Os níveis de eletrólitos, como potássio, sódio, cálcio e magnésio, desempenham um papel essencial na regulação do ritmo cardíaco.

Qualquer desequilíbrio, seja por má alimentação, desidratação ou outros fatores, pode afetar a estabilidade elétrica do coração e gerar arritmias.


4. Apneia obstrutiva do sono

A apneia do sono é um distúrbio caraterizado pela interrupção parcial ou total do fluxo de ar durante o sono, causada por um bloqueio repetido das vias aéreas superiores. Estes episódios de baixa oxigenação e aumento do esforço cardíaco podem provocar alterações no ritmo cardíaco.


5. Uso excessivo de estimulantes e certos medicamentos

O consumo elevado de cafeína, álcool, e substâncias como nicotina ou drogas ilícitas pode perturbar a função cardíaca.

Alguns tipos de antidepressivos, assim como medicamentos para a tosse e alívio de sintomas gripais, também podem interferir no ritmo do coração, sendo uma causa evitável de arritmia.


cardiologista mostra eletrocardiograma a paciente

Diagnóstico e tratamentos para a arritmia cardíaca

O diagnóstico das arritmias cardíacas inclui um exame clínico completo e exames específicos, como o eletrocardiograma (ECG), monitorização de Holter e estudo eletrofisiológico.

A escolha do tratamento depende do tipo de arritmia, gravidade e condição geral do paciente. As opções de tratamento incluem medicamentos antiarrítmicos, ablação por cateter (para destruir pequenas áreas de tecido cardíaco que causam arritmia) e, em casos graves, a instalação de um pacemaker.


Precauções para evitar a arritmia e prevenir a doença cardiovascular

Para reduzir o risco de arritmias, é importante adotar medidas que favoreçam a saúde cardiovascular: manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes, controlar o peso, praticar atividade física regular, evitar o consumo de tabaco e álcool em excesso, e reduzir o stress.

Para quem já apresenta fatores de risco, o acompanhamento médico regular e a adesão às recomendações terapêuticas são essenciais para a prevenção de episódios de arritmia e para a proteção do coração.

É importante consultar um cardiologista se sentir alterações no ritmo cardíaco. Procure atenção médica imediata se, juntamente com a arritmia, tiver algum destes sintomas:

  • Dor no peito;
  • Falta de ar;
  • Tonturas ou vertigens;
  • Desmaio ou sensação de desmaio.

Aviso: O Blog Mais Saúde é um espaço meramente informativo. A Medicare recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento, não devendo nunca este Blog ser considerado substituto de diagnóstico médico.

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