A Automutilação em Adolescentes: Como prevenir?
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Indíce
- 1. Quais os sinais de alerta?
- 2. Que ajuda existe?
- 3. Como podemos prevenir?
- 4. Como lidar com este comportamento?
A automutilação, também conhecida como automutilação não suicida ou autolesão, é um comportamento preocupante que afeta um número significativo de adolescentes.
É importante conhecer os sinais de alerta que podem indicar a presença deste comportamento e discutir quais as opções de ajuda disponíveis para os adolescentes que estão a passar por esta situação a fim de evitar este mesmo comportamento.
É importante destacar que a automutilação não é uma forma saudável de lidar com emoções e problemas, pelo que é essencial oferecer apoio e assistência adequada a estes jovens.Quais os sinais a que devemos estar alerta?
Existem vários sinais de alerta que podem indicar a presença de automutilação em adolescentes.
É crucial estar atento a estes sinais e procurar ajuda profissional quando necessário.
Os principais sinais de alerta e que podem corresponder a um quadro de automutilação são:
- Cortes, arranhões ou queimaduras inexplicáveis no corpo do adolescente;
- Uso de roupas que cubram excessivamente certas áreas;
- Isolamento social;
- Mudanças de humor significativas;
- Recusa em participar de atividades que antes eram apreciadas.
É importante lembrar que estes sinais podem variar de um adolescente para outro, sendo necessário considerar o contexto individual para uma avaliação adequada.
A automutilação é um problema de Saúde Psicológica, muitas vezes relacionado com depressão ou a ansiedade, que merece a devida atenção para uma abordagem multidisciplinar.
A atenção dos pais e cuidadores deve ser constante, especialmente se já houve tentativas anteriores.
Que ajuda têm os adolescentes com um quadro deste tipo?
Para lidar com a automutilação em adolescentes, é essencial procurar ajuda profissional preferencialmente especialista na área.
Existem várias opções disponíveis sendo que se destacam:
- Psicoterapia individual;
- Terapia familiar ou de grupo;
- Intervenções multidisciplinares.
A psicoterapia, em particular, tem-se mostrado eficaz no tratamento deste comportamento, ajudando os adolescentes a compreender e a lidar com as emoções subjacentes que levam à automutilação.
Além disso, é importante envolver a família e criar um ambiente de apoio que incentive a comunicação aberta e a procura de soluções saudáveis entre todos.
Como prevenir este comportamento?
Além de oferecer ajuda quando a automutilação já está presente, é igualmente importante enfatizar a prevenção.
Os pais, educadores e profissionais de saúde devem estar atentos aos fatores de risco que podem contribuir para o surgimento desse comportamento.
Entre os fatores mais conhecidos e passíveis de originar um episódio de automutilação, destacam-se:
- Histórico de abuso;
- Bullying;
- Transtornos de saúde mental;
- Dificuldades no relacionamento familiar;
- Baixa autoestima;
- Consumo de substâncias psicotrópicas.
Ao identificar precocemente um destes fatores, é possível implementar estratégias eficazes de prevenção tais como programas de educação, suporte emocional e promoção de habilidades de enfrentamento saudáveis.
Como devemos lidar com este comportamento?
Ao lidar com o comportamento de automutilação em adolescentes, é crucial adotar uma abordagem compassiva e empática.
É importante entender que a automutilação é frequentemente um sinal de profunda angústia emocional.
Ao abordar este comportamento, é essencial oferecer um ambiente seguro e acolhedor para que o adolescente se sinta confortável em expressar os seus sentimentos.
A escuta ativa e a validação das suas emoções são fundamentais. Além disso, é fundamental encorajar o adolescente a procurar ajuda profissional, como psicoterapia e aconselhamento especializado, de forma a abordar as causas subjacentes da automutilação.
O apoio da família, amigos e profissionais de saúde mental é essencial para auxiliar o adolescente no seu processo de recuperação e fornecer recursos adequados para ajudá-lo a lidar de forma saudável com as suas emoções, assim como a desenvolver maneiras mais adequadas de lidar com o stress e a angústia, que não seja de forma autodestrutiva.