Cuidados a ter depois de um AVC: o que deve considerar?
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Indíce
- 1. O que é?
- 2. Consequências do AVC
- 3. Cuidados a ter
- 4. Cuidar de alguém
- 5. Prevenir outro AVC
Quando o Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece, a vida muda, tanto para doentes como para os familiares que assumem o papel de cuidadores. Estar informado sobre os cuidados a ter depois de um AVC é, por isso, essencial.
Cada caso é um caso e as sequelas podem diferir em tipo e gravidade. Contudo, muitas pessoas conseguem recuperar parte ou toda a sua capacidade para cuidar de si próprias. Com o apoio certo e o tratamento adequado, é possível aprender a adaptar-se e a retomar as atividades do dia a dia.
Se está a ler este artigo, provavelmente está a lidar com este desafio. Queremos ajudar a orientá-lo neste caminho de recuperação com informações claras e práticas.
O que é um AVC?
Popularmente conhecido como trombose ou embolia cerebral, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é classificado em dois tipos:
- AVC isquémico: ocorre quando há um bloqueio no fluxo sanguíneo para o cérebro;
- AVC hemorrágico: devido à rutura de uma artéria que provoca uma hemorragia cerebral.
As células cerebrais morrem minutos depois destas lesões, comprometendo as funções corporais controladas pela área afetada do cérebro.
Isto pode manifestar-se em sintomas como dificuldades em falar e caminhar, fraqueza, diminuição da visão ou perda de memória, entre outros.
O AVC continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal, além de ser a principal causa de incapacidade e de perda de anos de vida potencialmente saudáveis entre as doenças cardiovasculares.
É uma emergência médica que exige uma intervenção rápida. As pessoas que recebem tratamento imediato podem recuperar-se completamente. Quem fica com as suas capacidades comprometidas pode aprender, através de um processo de reabilitação, a adaptar-se para realizar movimentos, tarefas diárias e comunicar.
As estatísticas indicam que, na maioria dos casos, o pedido de ajuda é feito tardiamente. Portanto, é crucial que cada pessoa conheça os sinais de alerta de um AVC, que, de acordo com Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), são:
- Falta de força num braço;
- Boca ao lado;
- Dificuldade em falar.
Consequências de um AVC
Após um AVC, é importante estar atento para garantir uma recuperação adequada e minimizar o risco de complicações, que podem incluir:
- Edema cerebral, que normalmente ocorre nos primeiros dias após o AVC. Trata-se de uma condição grave que requer atenção médica imediata. O edema cerebral consiste numa acumulação de líquido no cérebro que aumenta a pressão intracraniana, restringindo o fluxo sanguíneo e oxigénio para o cérebro com sintomas como dor de cabeça, náuseas, vómitos, diminuição da consciência, incontinência, rigidez no pescoço, alterações na visão e memória, dificuldade para falar e andar, convulsões;
- Trombose venosa profunda quando se formam coágulos, especialmente nas veias profundas das pernas, devido à imobilidade prolongada após o AVC. Os sintomas incluem inchaço, dor, vermelhidão e calor nas pernas ou braços. Uma complicação grave inclui a embolia pulmonar com dor no peito, falta de ar e palpitações;
- Afasia ou outros distúrbios da fala com dificuldades na expressão, compreensão da linguagem, leitura e escrita devido a danos cerebrais;
- Disfagia (dificuldade em engolir), que implica problemas musculares que dificultam a deglutição, aumentando o risco de aspiração, ou seja, o risco de entrada de alimentos, saliva ou líquidos nos pulmões. Engasgos, tosse ao comer, sensação de algo preso na garganta, saída de alimentos pelo nariz são sinais comuns;
- Pneumonia devido a uma inflamação dos pulmões causada pela aspiração de alimentos ou líquidos relacionada com a disfagia.
- Problemas de bexiga e intestino, resultando em dificuldades no controlo urinário e intestinal, podendo levar à incontinência, ao desenvolvimento de infeções urinárias e obstipação;
- Convulsões causadas por atividade elétrica anormal no cérebro, especialmente em caso de AVC grave;
- Dor de cabeça, sintoma bastante comum após um AVC hemorrágico, devido à irritação cerebral causada pelo sangue;
- Úlceras de pressão, devido à imobilidade prolongada, comum nas áreas de pressão como as costas, região sagrada e os calcanhares;
- Espasticidade ou contração muscular involuntária, que causa rigidez e dor muscular nas pernas ou braços, dificultando os movimentos;
- Contratura de membros com rigidez nas articulações, devido à falta de movimento, levando à redução da amplitude de movimento e dor;
- Dor no ombro causada pela fraqueza dos músculos que estabilizam a articulação do ombro, resultando na subluxação do ombro;
- Quedas, devido a problemas de equilíbrio, mobilidade e outras complicações físicas;
- Depressão ou outras alterações de humor, onde se incluem a apatia e irritabilidade.
Estas consequências sublinham a complexidade da recuperação, a importância dos cuidados a ter depois de um AVC e a necessidade de uma abordagem multidisciplinar para o tratamento e reabilitação.
Cuidados a ter depois de um AVC
A recuperação é um processo que varia de pessoa para pessoa. Não existe um prazo fixo, pois tudo depende da gravidade do AVC, da rapidez do tratamento e do estado geral de saúde da pessoa.
Algumas pessoas recuperam em semanas, outras podem levar meses ou até anos. O mais importante é ter paciência e celebrar cada pequena vitória ao longo do caminho. É importante lembrar que a recuperação é gradual e que, cada progresso, por menor que pareça, é um passo em frente.
Segundo a American Heart Association, nos primeiros três meses após um AVC, o cérebro tem uma capacidade elevada de aprender e estabelecer conexões, um processo conhecido como neuroplasticidade, essencial para a recuperação. Embora a neuroplasticidade diminua após este período, a recuperação ainda é possível, mas num ritmo mais lento.
A reabilitação envolve um esforço coordenado entre o doente, família e uma equipa multidisciplinar, onde se incluem médicos, terapeutas e outros profissionais. A comunicação e articulação entre todos os membros da equipa são fundamentais para alcançar o máximo de autonomia possível.
Começar a reabilitação
Quanto mais cedo a reabilitação iniciar, maior será a probabilidade de o paciente recuperar as capacidades e competências perdidas.
Normalmente, a reabilitação começa entre 24 a 48 horas após o AVC, enquanto a pessoa ainda está hospitalizada. Depois, é continuada em casa, ou numa clínica ou instituição de reabilitação.
A duração da reabilitação varia de acordo com a gravidade do AVC e as complicações associadas. Alguns pacientes recuperam rapidamente, mas muitos precisam de alguma forma de reabilitação a longo prazo, que pode durar meses ou até anos.
O plano de reabilitação é ajustado conforme progride na recuperação e reaprende competências, permitindo que continue a fazer progressos ao longo do tempo.
Recuperar a força e mobilidade
Após um AVC, é comum sentir fraqueza muscular ou paralisia num dos lados do corpo, problemas de coordenação e dificuldades em manter o equilíbrio.
A fisioterapia é uma aliada poderosa para recuperar a força, melhorar a coordenação e voltar a realizar atividades importantes para o dia a dia.
Um fisioterapeuta avalia as limitações físicas e cria um plano de tratamento. Normalmente, esse plano inclui várias sessões focadas em fortalecer a musculatura e a melhorar a mobilidade. Inicialmente, são fixados objetivos simples, como pegar num objeto, progredindo para metas mais complexas à medida que há melhorias, como caminhar ou manter-se em pé.
O cuidador, como um familiar, será encorajado a participar no processo e o fisioterapeuta pode ensinar exercícios simples para serem realizados em casa.
Pequenas tarefas diárias, como abotoar uma camisa, lavar-se ou usar talheres, podem parecer um desafio. Com a terapia ocupacional, é possível reaprender estas competências e encontrar novas formas de realizar tarefas de forma independente e segura. O terapeuta ocupacional pode sugerir adaptações em casa ou o uso de equipamentos que facilitem estas atividades.
Redescobrir a voz e o prazer de comer
São comuns as dificuldades de comunicação, nomeadamente, falar, compreender, ler e escrever.
Quando as áreas do cérebro responsáveis pela linguagem são afetadas, esta condição é chamada de afasia ou disfasia. Se a lesão cerebral causar fraqueza nos músculos da fala, isto resulta numa condição chamada disartria.
Nestes casos, é importante a intervenção de um terapeuta da fala o mais rápido possível, para uma avaliação detalhada e início do tratamento, que pode incluir:
- Exercícios específicos para fortalecer e melhorar o controlo dos músculos da fala;
- Uso de recursos de comunicação alternativos, como quadros com letras e dispositivos eletrónicos;
- Métodos alternativos de comunicação, como gestos ou escrita, para ajudar na expressão e compreensão.
Além da comunicação, o reflexo normal de deglutição também é afetado (disfagia). Pequenas partículas de alimentos podem entrar nos pulmões e causar pneumonia.
Nas fases iniciais da recuperação, pode ser necessário o uso de uma sonda de alimentação para evitar estes riscos. A sonda pode ser inserida pelo nariz até ao estômago (sonda nasogástrica) ou diretamente no estômago por meio de uma pequena cirurgia (gastrostomia endoscópica percutânea, ou PEG).
Para tratar a disfagia a longo prazo, o terapeuta da fala continua a acompanhar o progresso com sessões regulares, oferecendo orientações como:
- Dicas para facilitar a deglutição, como comer alimentos em pedaços mais pequenos e conselhos sobre postura;
- Exercícios para melhorar o controlo dos músculos envolvidos na deglutição, ajudando a minimizar os riscos e a recuperar a função normal.
Cuidar das emoções
O AVC também o pode afetar psicologicamente. Compreender e abordar estes aspetos é essencial para uma recuperação completa e para manter a qualidade de vida.
Dois dos problemas psicológicos mais comuns são:
- Depressão: muitas pessoas passam por crises intensas de choro, perdem a esperança e podem afastar-se das atividades sociais que antes apreciavam;
- Ansiedade: o medo e a preocupação são frequentes, podendo, em alguns casos, evoluir para ataques de ansiedade intensos e descontrolados.
Sentimentos de raiva, frustração e choque também são comuns. Estes sentimentos são compreensíveis, dada a magnitude das mudanças e desafios enfrentados após um derrame.
Assim, é essencial uma avaliação psicológica, realizada por um psicólogo, para identificar quaisquer problemas emocionais que possam estar a afetar o seu bem-estar.
Para lidar com os desafios emocionais, são recomendados tratamentos como:
- Aconselhamento e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): para ajudar a mudar padrões de pensamento negativos e promover um estado mental mais positivo;
- Medicação: em alguns casos, pode ser prescrita para ajudar a controlar sintomas de depressão e ansiedade. Todos os sintomas devem ser referidos ao seu médico que pode recomendar a medicação adequada;
- Cuidados especializados: se os sintomas forem graves ou persistentes, um psiquiatra ou psicólogo clínico pode proporcionar tratamentos mais intensivos e personalizados.
Cuidar da mente
O impacto cognitivo refere-se aos processos e funções que o cérebro utiliza para processar informações e que foram afetados pelo AVC, nomeadamente:
- Dificuldades em falar, compreender, ler ou escrever;
- Dificuldade em perceber onde o seu corpo está em relação ao ambiente à sua volta;
- Problemas de memória como lembrar-se de informações recentes ou, em alguns casos, de eventos passados;
- Dificuldade em manter a concentração por longos períodos;
- Problemas em planear, resolver problemas e tomar decisões;
- Dificuldades em realizar tarefas que, anteriormente, eram automáticas, como vestir-se ou preparar uma refeição.
Como parte do tratamento, todas as funções cognitivas afetadas são avaliadas para desenvolver um plano de reabilitação. Além da terapia da fala, o uso de ferramentas, como diários, lembretes e rotinas podem ajudar a gerir a perda de funções cognitivas e facilitar o dia a dia.
Ainda que a maioria das funções cognitivas possam, ao longo do tempo, ser recuperadas, é possível que algumas não voltem a ser como antes do AVC. O suporte contínuo é essencial para ajudar a adaptar-se a estas mudanças.
De salientar que os danos cerebrais causados podem aumentar o risco de demência vascular. Pode surgir imediatamente após o AVC ou manifestar-se posteriormente. É importante estar atento a quaisquer sinais e procurar orientação médica para cuidados preventivos e tratamento adequado.
Recuperar a visão
A recuperação da visão após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) depende de vários fatores, incluindo a extensão e a localização do dano cerebral, o tipo de AVC, e a rapidez com que o tratamento foi iniciado.
O AVC pode afetar a visão de diferentes maneiras, como perda de visão em um ou ambos os olhos, visão dupla ou dificuldade em perceber objetos de um lado (hemianopsia).
Muitos pacientes experimentam algum grau de recuperação visual nos primeiros três a seis meses após o AVC, mas a recuperação completa é menos comum.
A reabilitação contínua pode ajudar a melhorar a adaptação, mesmo se a recuperação total da visão não for possível. Com o tempo, muitos pacientes aprendem a adaptar as suas vidas e atividades à nova realidade visual, utilizando técnicas de compensação.
Recuperar o controlo da bexiga e intestino
A parte do cérebro responsável pelo controlo da bexiga e dos intestinos pode ser afetada, o que pode causar incontinência urinária e dificuldades em controlar os movimentos intestinais.
Algumas pessoas recuperam o controlo dessas funções rapidamente, outras podem continuar com dificuldades após deixar o hospital. Se isso acontecer, o seu médico vai apresentar-lhe opções de apoio e tratamento disponíveis. Existem várias abordagens que podem ajudar, como:
- Exercícios de reeducação da bexiga;
- Medicamentos específicos;
- Exercícios para fortalecer o pavimento pélvico;
- Uso de produtos para incontinência.
Retomar a intimidade
A vida sexual após um AVC pode mudar, mas isso não significa que tem que acabar. Experimentar diferentes posições ou encontrar novas maneiras de intimidade pode ajudar a adaptar a vida sexual às novas circunstâncias.
Se a sua vida sexual está a ser afetada pelos medicamentos, converse com o seu médico sobre o que é possível fazer.
Voltar a conduzir
Após um AVC, vai precisar de esperar pelo menos um mês antes de conduzir novamente.
A capacidade de condução depende de uma série de fatores, incluindo o tipo de AVC e sequelas, mas também problemas de concentração, visão e tempo de reação e motricidade. O seu médico pode orientar sobre os próximos passos.
Aproveitar a tecnologia na recuperação
A tecnologia oferece ferramentas valiosas para a reabilitação. Desde estimulação elétrica para fortalecer músculos enfraquecidos até dispositivos robóticos que auxiliam na repetição de movimentos, várias são as inovações que podem acelerar a sua recuperação.
Além disso, a realidade virtual pode tornar a terapia mais interativa, ajudando a melhorar tanto as funções físicas quanto cognitivas.
Explorar novos horizontes terapêuticos
A ciência está sempre a avançar, explorando novas formas de apoiar a recuperação.
Estão a ser estudadas técnicas como a estimulação cerebral não invasiva e tratamentos com células-tronco, dando esperança para o futuro. Também estão a ser avaliadas terapias alternativas como acupuntura e massagens como possíveis complementos ao tratamento tradicional.
Cuidar de alguém que sofreu um AVC
Dada a diversidade de necessidades que podem surgir após um AVC, um cuidador desempenha um papel essencial, podendo ajudar de várias formas:
- Assegurar que a medicação é tomada nos horários corretos e gerir as consultas médicas;
- Se existirem dificuldades de mobilidade, fazer algumas adaptações na casa, como instalar barras de apoio, retirar tapetes e reorganizar móveis para facilitar a movimentação. Auxiliar, se necessário, na utilização de andarilhos ou bengalas e ajudar com o transporte para consultas ou tratamentos;
- Nas dificuldades de comunicação, adaptar a forma como conversa, utilizando frases curtas, fazendo perguntas de "sim" ou "não", e usando gestos ou quadros de comunicação para facilitar a interação;
- Auxiliar na preparação de alimentos adequados às necessidades da pessoa, como cortar os alimentos em pedaços mais pequenos ou preparar dietas líquidas, bem como ajudar na alimentação e garantir que a pessoa recebe calorias e nutrientes suficientes;
- É importante ser paciente, respeitoso, empático e encorajador. Apoiar a pessoa na adaptação à nova realidade, ajudando-a a encontrar novos caminhos para a comunicação e mobilidade e oferecer apoio emocional;
- Para prevenir novo AVC e melhorar a qualidade de vida, o cuidador pode implementar mudanças no estilo de vida, como incentivar uma dieta saudável ou ajudar a pessoa a deixar de fumar, se for esse o caso.
- Incentivar o paciente a participar em grupos de apoio, praticar hobbies e procurar aconselhamento ou terapia, promovendo a saúde mental. Se existirem sinais de depressão, como tristeza persistente ou perda de interesse em atividades, é importante procurar ajuda médica, pois a depressão pode afetar a recuperação.
Ao cuidar de alguém, é importante que não negligencie o seu próprio bem-estar físico e psicológico.
Prevenir outro AVC
Após um AVC, prevenir outro é essencial. Embora o risco seja maior em comparação com quem nunca teve, este tende a diminuir ao longo do tempo.
Existem medidas que podem ajudar a reduzir o risco, como o uso de medicamentos, a adoção de hábitos de vida mais saudáveis e, em alguns casos, a realização de cirurgias, de acordo com orientações do seu médico.
Medicação
Se tem tensão alta, diabetes, colesterol elevado, fibrilação atrial ou doenças cardiovasculares, o seu médico vai receitar medicamentos para tratá-las.
Quem está em maior risco pode precisar tomar medicamentos antiplaquetários, como a aspirina, para ajudar a evitar a formação de coágulos sanguíneos. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de anticoagulantes, como a varfarina.
Hábitos saudáveis
Tomar a medicação é essencial, mas ter hábitos de vida saudáveis também é.
Comece por perguntar ao seu médico que cuidados o podem ajudar e se a perda de peso e o exercício físico estão incluídos.
Deve igualmente seguir uma dieta composta por mais vegetais, fruta, grãos integrais, peixe, frutos secos e laticínios com baixo teor de gordura. Em simultâneo, é aconselhável reduzir a gordura saturada, o sal e o açúcar.
Caso seja fumador, é importante deixar de fumar.
Cirurgia da artéria carótida
O AVC pode acontecer por causa de artérias carótidas estreitas que levam o sangue ao cérebro. Por este motivo, pode ser sugerida esta intervenção, em que o cirurgião remove a placa do revestimento das artérias carótidas.
Converse com o seu médico sobre esta opção.
Angioplastia
Em alguns casos, os médicos conseguem tratar uma artéria carótida bloqueada sem recorrer a uma cirurgia invasiva. É realizado um procedimento chamado angioplastia, onde um cateter é inserido na artéria carótida e um pequeno balão é inflado para expandir a área estreita. Para manter a artéria aberta, um pequeno tubo de metal, conhecido como stent, pode ser colocado e deixado no local.