homem com dor abdominal

O que é uma hérnia epigástrica? Conheça os sintomas e tratamento

4 mins. leitura

Indíce
  1. 1. O que é
  2. 2. Sintomas
  3. 3. Causas e fatores
  4. 4. Diagnóstico e Tratamento
  5. 5. Prevenção

As hérnias da parede abdominal são muito comuns, sobretudo nos homens, e classificam-se consoante a área onde ocorrem. A hérnia epigástrica desenvolve-se entre o umbigo e o esterno.

Saiba, a seguir, no que consiste este tipo de hérnia, quais as causas e sintomas, bem como o seu tratamento e o que é possível fazer para prevenir.


Hérnia epigástrica: o que é?

As hérnias epigástricas são uma condição médica caraterizada pela protrusão de tecido através da parede abdominal na região epigástrica, localizada na linha média acima do umbigo e abaixo do esterno. Esta protrusão ocorre devido a uma fraqueza na parede muscular, permitindo que órgãos ou tecidos se desloquem para fora da cavidade abdominal.

Podem variar de tamanho e é possível ter mais do que uma hérnia epigástrica simultaneamente. São, por norma, pequenas, podendo passar despercebidas.

Tanto crianças como adultos podem ter este tipo de hérnia e, por vezes, está presente desde o nascimento.

Existem outros tipos de hérnias abdominais, além das epigástricas, nomeadamente: hérnia inguinal, hérnia femoral, hérnia umbilical, hérnia incisional ou hérnia do hiato.


Sintomas de uma hérnia epigástrica

Os sintomas comuns das hérnias epigástricas incluem uma saliência na área epigástrica, sensação de pressão ou dor no local, especialmente durante atividades que aumentam a pressão abdominal, como levantar objetos pesados, por exemplo.

A saliência pode desaparecer quando se está deitado, ser sempre visível ou aparecer apenas quando se tosse, espirra ou ri.

Também é comum que uma hérnia epigástrica não apresente nenhum sintoma.


dois homens a carregar caixas

Causas e fatores de risco

As hérnias epigástricas geralmente têm origem numa combinação de fatores genéticos, idade e atividades que aumentam a pressão abdominal. Esta pressão excessiva pode resultar em fraqueza na musculatura abdominal, criando uma abertura por onde os órgãos ou tecidos podem sair.

Entre as principais causas e fatores de risco estão:

  • Hereditariedade: indivíduos com histórico familiar podem ter maior propensão;
  • Envelhecimento: pode contribuir para a fraqueza dos músculos da parede abdominal, aumentando o risco de hérnia epigástrica;
  • Desenvolvimento congénito: ou seja, músculos da parede abdominal fracos ou fecho incompleto do tecido abdominal durante o desenvolvimento embrionário;
  • Esforços repetitivos: levantamento de pesos, tosse crónica, trabalho físico, desportos intensos e outras atividades que aumentam a pressão na região abdominal;
  • Obesidade: o excesso de peso exerce pressão adicional sobre a parede abdominal;
  • Gravidez: o aumento do volume abdominal e as mudanças hormonais durante este período podem contribuir para a fraqueza muscular;
  • Tensão na região epigástrica.

equipa médica a realizar cirurgia

Diagnóstico e tratamento

A maioria das hérnias epigástricas pode ser diagnosticada numa consulta médica, através da história clínica e de exame físico, sendo possível confirmar com uma ecografia em casos de diagnóstico incerto. Hérnias volumosas podem exigir tomografia computorizada (TAC) para caraterização.

A cirurgia é o único método para tratar a hérnia epigástrica em adultos e crianças, devido ao risco de complicações. A escolha entre cirurgia clássica e laparoscópica, bem como o momento da intervenção são aspetos discutidos na consulta, considerando as caraterísticas da hérnia.

Vigilância e medidas conservadoras, como evitar atividades que aumentem a pressão abdominal, são opções se não existirem sintomas.


Sinais de alerta e complicações de uma hérnia epigástrica não tratada

Nas situações de hérnias epigástricas não tratadas, deve procurar-se tratamento médico imediato se ocorrerem vómitos, febre e aumento da dor abdominal. Estes sintomas podem indicar um quadro de obstrução intestinal.

Uma hérnia epigástrica não tratada pode conduzir às seguintes complicações:

  • Hérnia encarcerada, onde os tecidos herniados ficam presos na abertura da parede muscular, o que pode causar dor intensa e requer atenção médica imediata;
  • Hérnia estrangulada, resultando na interrupção do suprimento sanguíneo para os tecidos herniados. Trata-se de uma emergência médica que requer tratamento imediato para evitar danos irreversíveis aos tecidos;
  • Hérnia aumentada, que eventualmente vai permitir que partes do intestino passem pela parede abdominal e dificultar a reparação cirúrgica.

Prevenção

Embora não seja possível evitar completamente as hérnias epigástricas, é viável reduzir significativamente o risco ou a gravidade deste problema ao adotar certos hábitos que minimizem a tensão nos músculos e tecidos abdominais, tais como:

  • Manter um peso saudável, através de uma alimentação equilibrada e da prática regular de atividade física;
  • Fazer exercícios específicos para fortalecer os músculos abdominais;
  • Evitar levantar objetos excessivamente pesados;
  • Parar de fumar, pois o tabagismo é uma das principais causas de doenças respiratórias, que podem levar à tosse crónica e a um eventual agravamento da hérnia.

Nas situações de hérnias não sujeitas a cirurgia, adotar os comportamentos acima referidos é essencial para evitar que a situação piore e prevenir complicações, como o encarceramento ou estrangulamento.

Em resumo, compreender o que é uma hérnia epigástrica, causas, sintomas, opções de tratamento e medidas preventivas é fundamental para lidar eficazmente com esta condição. Ao notar qualquer sintoma, deve consultar um médico para receber orientação e tratamento adequados.

Aviso: O Blog Mais Saúde é um espaço meramente informativo. A Medicare recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento, não devendo nunca este Blog ser considerado substituto de diagnóstico médico.

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